A vida em cores, parte I

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Essa semana me propuseram uma coisa, eram três bexigas, com as seguintes cores: vermelho, azul e branco, e eu deveria escolher apenas uma e contar o que me levou a isso. Bom, então vamos lá...

Dizem que o azul remete a tranquilidade e, ultimamente, isso é o que eu mais procuro. Tran.qui.li.da.de. Tranquilidade em meus relacionamentos, para não correr mais do que as pernas aguentam; no meu trabalho, para conseguir ser honesta e fazer o que sou capaz; nos meus estudos, para conseguir chegar onde eu tanto sonho; no meu dia a dia, para absorver tudo o que o mundo está me oferecendo; tranquilidade para viver. O azul é a cor do lindo céu, que sempre me pego a contemplar, o azul é também a cor do lugar onde me sinto em casa, o mar. Mas não o escolhi.

Foi quando olhei para o branco, a união perfeita de tudo. O equilíbrio que tanto procuro. Quem tudo contém e quem em tudo está contido. A luz e a paz, a união. Justo. Essa deveria ser a minha escolha, afinal quero tudo o que posso ter, e ele têm. Mas também não.

Eu gosto da minha ansiedade e de como ela me move, mesmo reclamando diariamente de como meu estômago dói, de como as minhas unhas não crescem, de como frequentemente durmo mal e a intensa dor nas pernas ao final do dia. Eu gosto da confiança, agressiva, que o medo me proporciona. Gosto das respirações intensas, do pulso apressado por causa do sangue que corre. Gosto do que ativa, do emociona e do que apaixona.

Eu preciso de tranquilidade. Eu gostaria de ter tudo o que o mundo tem pra me oferecer, mas não. Eu prefiro realmente viver cada coisa, por mais que, tantas vezes, da forma errada.

Por isso, vermelho.

E se você estivesse em meu lugar... Seria serenidade, luz ou explosão?



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