Suicide Girls, as meninas que quebraram os padrões de beleza

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Hoje em dia, ser diferente é senha para ser zoado. Um corte de cabelo incomum, um estilo fora dos padrões, uma aparência exótica, um gosto musical peculiar e até aqueles óculos grandões: tudo vira motivo de chacota e olhares atravessados. Contudo, algumas pessoas descobrem que a receita para ser feliz é assumirem que estão sim, fora dos estereótipos da sociedade e quanto mais inovadores e diferentes, melhor. E é essa aceitação que as tornam ainda mais maravilhosas.

Seguindo essa linha de “sou diferente e não ligo” um site decidiu reunir fotos de mulheres que fogem do estereótipo da sociedade, a famosa ditadura da beleza, e exibem seus biotipos exóticos, diferentes e muito atraentes.



O Suicide Girls, hoje um site, foi criado em 2011 com um perfil no MySpace. Seu conteúdo sempre foi na vibe de mostrar e valorizar o melhor que excêntrico tem a oferecer. Além de música e cultura alternativa.

O site traz fotos de mulheres, loiras, morenas, ruivas, brancas, negras, orientais, magras, gordas que possuem um visual exótico e radical, com tatuagens e piercings. Modelos ou não, essas mulheres fazem ensaios lindíssimos, de arrancar suspiros e suar a camiseta, e, até aquela que passa despercebida na rua, consegue transmitir uma sensualidade inigualável na frente de uma câmera. A aceitação do seu corpo, das suas formas e dos seus gostos torna-as ainda mais atraentes do que, naturalmente, já são. Olhando as imagens, vocês podem notar semelhanças entre as Pin Ups que ficaram famosas durante a Segunda Guerra Mundial.



Essas meninas com tatuagens e cabelos coloridos não são novidade para os que gostam de um estilo mais alternativo. A fotógrafa e criadora do site, Selena Moone, diz que nunca imaginou que esse estilo pudesse virar um negócio eu há 13 anos movimenta a sua vida.

O termo “suicide girl” Selena para se referir, de forma positiva, às garotas e mulheres que cometeram um suicídio social matando os padrões de beleza e se mostrando diferentes para o mundo.



Hoje, o SG possui 6 milhões de seguidores no Facebook, 353 mil seguidores no Twitter e 3 milhões no Instagram. Já teve um livro publicado, uma linha de roupas lançadas e mais de 1000 modelos cadastradas no site.

Não existe um requisito mínimo para se tornar uma Suicide Girl. Não precisa ter tatuagens, piercings ou cabelos coloridos. Basta que a mulher tenha essa aceitação do seu próprio corpo e consiga passar sua naturalidade e sensualidade através da câmera.



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