Se estivéssemos, hoje, em 1999, eu estaria voltando para casa com o rosto pintado, uma pena na cabeça e vários desenhos na mochila. Eu seria a Iara, o Boto-cor-de-rosa, o Saci Pererê, o Negrinho do Pastoreiro. Eu seria a Mula-sem-cabeça.
Adoro o folclore e tudo que envolva esse tema. Lendas, provérbios, crendices, literatura e, principalmente, o cinema. Amava O Sítio do Picapau Amarelo e, como morava em uma zona rural, cercada de árvores e animais, sonhava em, um dia, encontrar o Curupira no quintal da minha casa.
Se vocês são apaixonados por essa data maravilhosa, que faz parte da cultura popular brasileira, vão amar o filme Saci. A obra inspirada no livro O Saci-Pererê – Resultado de um Inquérito, de Monteiro Lobato, foi escrita e dirigida por Rodolfo Nanni. O filme estreou em São Paulo e no Festival de Veneza em 1954 e representou um marco na história da cinematografia brasileira, pois foi a primeira produção infantil no país.
Após o sucesso do Saci, várias emissoras lançaram diferentes adaptações da obra de Monteiro Lobato. Quer se sentir uma criança? Dá o play.
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