Liberdade. Confiança. Espaço. Compreensão. Outras pessoas. Para os mais conservadores isso é uma grande sacanagem. Muitos acreditam que, neste tipo de relacionamento, não é possível que haja amor. Nossa sociedade se formou, há séculos, com o pensamento de que o amor só é possível entre duas pessoas – a famosíssima família tradicional. Agora o Manifesto quer saber de vocês, um relacionamento funciona, é válido, você viveria?
“Eu sei que em um relacionamento aberto, não há sentido de exclusividade, e o casal concorda que podem se relacionar com outras pessoas sem que isso seja considerado uma traição ou infidelidade. Tenho diversos amigos que vivem esse tipo de relacionamento e se dão bem com os respetivos parceiros, mais até do que os anos de relacionamentos passados. Se não é feliz em um relacionamento "a dois", acho válido que a pessoa proponha uma ideia diferente. Considero justa toda forma de amor, assim como Lulu Santos rs, mas, particularmente, nunca estaria disposta a um. O que define um namoro, para mim, não é simplesmente o tratado de fidelidade, mas toda a sintonia que você tem com seu parceiro: sem você perceber, começa a dividir tudo da sua vida com essa pessoa, seus planos, seus sonhos, suas vontades e sente uma vontade enorme de estar com ela a maior parte do seu dia. É a cumplicidade, o respeito, a admiração, o tesão e o fato de estar completamente apaixonado. Eu não gostaria de dividir tudo isso com outras pessoas (ou que ele(a) fizesse o mesmo).”
Nathalia Marques, redatora do Blog Nada em Comum.
20 anos
“Acredito que ter um relacionamento aberto é a forma mais eficiente de manter o relacionamento vivo. Vou explicar. Você não cobra fidelidade dos seus amigos, eles são apenas seus amigos e você não é dono deles. Porém, mesmo assim, eles têm outras amizades, inclusive as compartilham com você. Isso interfere de forma negativa a boa convivência, o respeito ou o afeto entre vocês? Claro que não! Isso inclusive melhora a amizade. E o que é um namoro e um casamento se não uma relação de amizade colorida e cositas mais? Não confundam liberdade com libertinagem (queria muito usar essa frase). Ter um relacionamento aberto não significa ter três ou mais pessoas na sua cama, significa dar liberdade para o outro e entender que não somos de ninguém, mas de todo mundo.”
Natália Fiuza, redatora do Manifesto.
23 anos.
“Eu particularmente não consigo ter um relacionamento aberto, sou uma pessoa que precisa ter certeza de tudo, principalmente do cara que esta namorando comigo. Sabe aquela ideia de o que é meu, é meu e pronto? E para muitos casais, um relacionamento aberto é um sinônimo de amor livres, que significa que as pessoas assumem o seu relacionamento, mas se encontrarem pessoas interessantes, elas não vão deixar a oportunidade passar. Na minha opinião um relacionamento aberto acaba faltando o respeito, onde ninguém é de ninguém. Eu não conseguiria estar com uma pessoa sabendo que a qualquer momento ela estaria com outra.”
Kimberlym Dias, Youtuber do canal CK.
20 anos.
“Por mais que eu não tenha descoberto que meu psicológico não é forte o suficiente para isso, acredito que todos deveriam passar por isso no começo de relacionamentos. Para testar a sua vontade de estar com o outro, pra testar a vontade do outro, de estar com você, e a capacidade de vocês se dedicarem a este novo sentimento. Um relacionamento aberto pode se transformar em uma coisa mais séria, no futuro, assim como um relacionamento baseado em exclusividade, pode um dia “mudar o seu formato”. O importante é que os envolvidos tenham consciência do que estão fazendo e tolerem esses pontos.”
Ana Claudia Marioto, redatora do Manifesto.
20 anos.
Os relacionamentos aberto dizem se basear em métodos mais seguros para garantir a felicidade. Grude e cobrança, jamais podem aparecer, tudo gira na individualidade e liberdade, pois como uma grande bandeira defendida, preferem ter um relacionamento aberto a mentir, trair e engana o outro, sem tédio e rotina. Mas quem ama não quer estar sempre junto? Não quer ser daquela pessoa e quer que ela seja toda e apenas sua? Não conta os minutos para estar juntos novamente? Para o curtir juntos o "tédio" de uma sexta-feira no sofá ou o agito de tomar uma cerveja juntos? Esta fórmula de relacionamento feliz e inabalável, onde nada irá estragar representa maturidade, preservação da liberdade ou pura ilusão? Vejo mais como uma fórmula para quem fugir de temas mal resolvidos, a utopia de felicidade plena e inabalável, a ilusão de soluções fáceis e praticas. No início, a pessoa acredita que pode levar adiante o "pega mas não se apega". Mas é natural do ser humano se prende a outra pessoa por gostar, querer cada vez mais estar junto e com o passar dos tempos vai se apegando. Aí, surgem os problemas. No começo a intenção é apenas ser feliz por alguns momentos, depois as coisas se aprofundam. É impossível não ter comprometimento quando se ama. Na teoria este seria o relacionamento perfeito sem problemas e desilusão, mas na pratica não passa de uma grande ilusão que pode proporcionar uma dor ainda maior, pois quando a realidade bater e o apego já estiver impossível, vai perceber que tudo aquilo que tanto pregou começa a desmoronar e aí é hora de mudar as ideias e enfrentar o parceiro. Como será que o outro envolvido irá encarar? Como defender as mudanças? Só resta aceitar que o amor não é aberto, para o amor não há espaço para ninguém alem de dois corações, se por um acaso houver algo alem dos dois, um sempre sofrerá, mais cedo ou mais tarde haverá sofrimento.
Marcela Vares Marioto, administrativa de vendas.
24 anos.
Aqui no Manifesto a galera não concorda muito com essa ideia de relacionamentos livres. E você bate o martelo, igual a maioria das meninas, de que isso não é verdadeiro,ou acredita que pode haver sim amor neste tipo de relação?
0 comentários:
Postar um comentário