Você abre o Facebook e tem gente amando e defendendo gente, postando mensagens inspiradoras e radiando felicidade das seis da manhã às quatro da madrugada. No Instagram as pessoas estão sempre em praias de água cristalina, campos maravilhosos, com pessoas lindas e nos melhores open bar do mundo: everyday. No twitter a cidade é linda, cheia de encantos e todo mundo love o job. No LinkedIn os cursos surgem a cada segundo e capacitação não falta. No Tinder não existe gente feia, por mais que você já tenha visto aquela pessoa pessoalmente e ela não era exatamente aquilo.
Aquilo que passam na internet não é verdade. Aquele sorriso nem sempre é sincero. Quantos “sols” aquela pessoa não desperdiçou até conquistar o ângulo perfeito para a foto? Quanto tempo o relógio de realização dos sonhos não passou enquanto discorriam textos sobre como é necessário correr atrás dos sonhos? Mas, pensando bem, quem escreveu tudo aquilo também estava sem realizar os seus, mas falar dos outros é mais fácil.
Gastamos muito tempo registrando a vida e divulgamos em locais que não serão mais acessados, perdemos tempo de nosso dia gastando palavras de falsas idolatrias e sabe qual a verdade sobre isso tudo? Não haverá nem memórias póstumas, talvez, por sorte, um backup. Esquecemos de viver para mostrar aos outros como até em dia nublados o mundo é lindo. Sim, ele é, mas o efeito tirou o cinza do céu, mas não do seu peito, que hoje é pedra.
Agora, será mesmo que a sua vida imperfeita, sem praisas, festas e declarações, mas aproveitada cada segundo, sem conseguir tempo para pegar o smartfone que é chata, ou será que a deles, que precisam de tecnologia para lembrar, que é?
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