Não sei exatamente. Na realidade não sei de forma alguma. Você não tem o biotipo que eu tô acostumada e que, indiretamente, mais me agrada. Seu corte de cabelo está longe de fazer aquele topetinho tentador que eu facilmente me apaixono. O seu sorriso não é tão aberto quanto os que me atraem e os nossos signos nem combinam em tudo.
Sei que sou exatamente o oposto do que você gosta, sou aquele finalzinho de mel do pote, difícil de sair, mas quando sai chega a embrulhar o seu estômago de tanto altruísmo. E você tem toda a grosseria, domínio, prepotência que eu odeio. A sua forma tão inconsequente e egoísta chega a me dar náusea.
Mas explica, por que com tudo isso ainda estamos aqui? Por que depois de tanto tempo eu ainda não consigo dizer simplesmente que o que tinha que dar entre nós, deu? E por que você simplesmente não toca a sua vida e para de me mandar as mensagens esporádicas com brincadeiras bem má intencionadas?
Não sei, mas já percebeu a faísca que sai de nós? Já percebeu como as pessoas nos olham? Não sou eu, ou você. As pessoas naturalmente questionam a nossa relação. Mas uma relação que não existe.
Nunca existiu nada mais que flerte, mensagens, fotos e finais de dias. Nunca existiu o que as brincadeiras propunham, nunca chegamos a realizar os planos. Mas por quê nunca?
Será que é isso? Será que nos falta o finalmente? Nos falta sentir exatamente que a gente não tem nada em comum e que nossas energias são completamente opostas? O que é que falta pra eu deixar de lado e parar de dar sorrisinho malicioso toda vez que me manda manda mensagem? O que falta pra eu parar de pensar que seria uma boa sumir um tempinho com você?
Acho melhor terminarmos por aqui, não nós, mas o texto. Porque rodei tanto por essa internet, atrás uma justificativa pra te negar, que até encontrei um site que dizia que poderíamos tentar...
0 comentários:
Postar um comentário